terça-feira, 7 de maio de 2013

A Importância de G. K. Chesterton na Fé Cristã Hodierna

   

                                         
          A Inglaterra no começo do século XX vivia um momento decadente da fé cristã. Não havia naquele momento grandes nomes do protestantismo. Charles Spurgeon morreu no final do século XIX e C. S. Lewis ainda era um ateu nesse período, alheio à fé cristã. E, além do mais, as igrejas protestantes mais notáveis viviam um liberalismo teológico que, futuramente, sendo comprovado hoje, destruiria muitas igrejas protestantes na Inglaterra. Nesse ínterim, o cristianismo estava sendo bombardeado pelos ideais darwinianos no campo da ciência e por Bertrand Russell (considerado o grande gênio da filosofia no século XX ao lado de Jean Paul Sartre, ambos ateus) na filosofia. Com tudo isso, é constatado um período nebuloso para a fé cristã na terra do chá das cinco!

        Surge nesse contexto um grande intelectual que decidiu causar um rebuliço no Reino Unido. Seu nome é Gilbert Keith Chesterton. Em uma Inglaterra cheia de ideais anti-cristãos e seculares Chesterton não deixou o cristianismo ser varrido daquele país e tornar-se uma simples religião de ignorantes. Usando de inteligência, intelectualismo, sabedoria e, notavelmente, de grande humor, deixava seus críticos e adversários sem palavras e consternados em devolver réplicas ou tréplicas a este grande paladino da fé cristã.

        Os grandes enfoques de Chesterton eram: a insolubilidade do casamento, o modelo de economia baseado no Evangelho, chamado distributismo (nem capitalista e nem socialista), a supremacia da fé cristã e o comprometimento dos valores cristãos na literatura infantil e adulta. Deus em nenhum momento deixa este mundo sem representantes que enfrentam grandes nomes do orgulho e ideal mundano!

        Causará mais surpresa a alguns quando souberem que Chesterton, o paladino da fé cristã do primeiro quarto do século XX era católico romano! Tenho grandes discordâncias do catolicismo romano, principalmente da equivalência da Bíblia com a Tradição. Como protestante, para mim, somente a Bíblia é regra de fé e prática cristã. Discordo da intercessão dos santos e de Maria, pois, como mencionei anteriormente, não é respaldado nas Escrituras Sagradas, mas sim na Tradição. No resto, a minha discordância não é relevante. No entanto, grandes nomes do cenário protestante admiraram e admiram Chesterton, como C. S. Lewis, John Piper e Philip Yancey. Ler Chesterton além de melhorar sua apologética para com os céticos e ateus, também lhe proporcionará muitas risadas e bom humor desse grande apologista inglês!


Graça e Paz!

Marlon Marques 

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